segunda-feira, 9 de julho de 2012

Os inventores da equitação


         

                                            Cavalo Teorema, da Escola Equilíbrio


              Olá caros colegas que gostam de equitação. É um prazer escrever novamente. Estive pensando o que escrever a respeito desta arte que envolve esses maravilhosos animais: os cavalos.
            Como o nome desse blog envolve o título “A arte da equitação”, por que não falarmos dos inventores da equitação?
       Assim, a arte equestre, segundo informações da enciclopédia Larousse dos cavalos, não surgiu graças a um inventor genial e solidário que há mais de 3500 anos teve a ideia de montar o cavalo atrás do garrote. Porém, esta foi uma das inovações que transformou radicalmente a vida do homem.
             Com a diferença de algumas décadas, várias tribos das estepes da Ásia aprenderam a dominar o cavalo. Esses povos souberam utilizar toda a potência e velocidade do cavalo e aprenderam a manobrar bandos, deslocar e recuperar os animais com eficácia e sem muito esforço, não precisando mais manter os cavalos em cativeiro absoluto.
            Os primeiros cavaleiros certamente eram muito hábeis, pois não dispunham de freio, sela nem estribo para conduzir e parar o cavalo. Assim, em 100 a.C., os númidas do norte da África cavalgavam a pêlo e conduziam sua montaria com apenas um laço passado ao redor do pescoço e uma vara. Para diminuir ou parar o cavalo, eles puxavam o laço com maior ou menor vigor, ameaçando o animal de estrangulamento. Para fazer o cavalo virar, eles batiam a vara na cabeça ou no pescoço da montaria no lado oposto ao que desejavam ir _ o interessante é que utilizamos esse movimento, até hoje, nos exercícios de picadeiro.
           Esse procedimento pode parecer  ineficaz, mas essa técnica fez dos númidas se tornarem temidos pelos romanos. Entretanto, gregos, persas, mongóis, aquemênidas, romanos e partas inventaram peças de freios e outros acessórios como estribos, em diferentes épocas e momentos.
         Com isso, houve aperfeiçoamento... e revolução dessa arte e mais tarde um excelente auxílio de guerra. Mas, só falaremos sobre isso, em outra oportunidade.
                                                                                     ATÉ LOGO.